Atendendo a solicitação de prefeitos de municípios em situação de emergência por conta das fortes chuvas, o deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) organizou uma audiência com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, nesta terça-feira (21), para discutir ações emergenciais às cidades que estão em situação de emergência no estado do Ceará.
Solicitada pelas prefeitas Roberlandia Ferreira (Guaramiranga), Juliana Aldigueri (Granja), pelos prefeitos Antônio Filho (Antonina do Norte), Dr. Lorim (Missão Velha) e Felipe Pinheiro (Itapipoca) e organizada pelo deputado federal André Figueiredo, a reunião, que também contou com a presença do deputado estadual Romeu Aldigueri, serviu para orientar os prefeitos a tomarem os caminhos mais eficientes para a formalização de seus planos de trabalho para mitigar as consequências das chuvas.
André Figueiredo agradeceu a recepção do ministro e pediu apoio e atenção do ministério para os municípios do Ceará.
“Nossa conversa pautou a busca de recursos humanitários e de reconstrução para que nós possamos fazer com que todas essas dificuldades sejam minoradas”, comentou André.
O ministro afirmou que a pasta em conjunto com a Defesa Civil está auxiliando todos os municípios que estão decretando situação de emergência.
“Nossa equipe da Defesa Civil está mobilizada permanentemente para auxiliar todas as prefeituras, e a medida que os planos de trabalho – ajuda humanitária, reconstrução -, forem sendo aprovados nós vamos liberando os recursos”.
Já protocolado na Câmara
Com o intuito de dar maior efetividade ao Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil no Brasil, o Deputado Federal André Figueiredo apresentou o Projeto de Lei 636/23. Com esse projeto o parlamentar propõe uma série de ações para mitigar os impactos de tragédias, dentre as principais estão:
– a descrição dos investimentos necessários em infraestrutura hídrica, combate a enchentes e prevenção de desastres;
– o plano de contenção de construções irregulares em áreas de risco, com definição de alternativas habitacionais seguras, em parceria com os demais entes federativos, e;
– o treinamento periódico das equipes técnicas e de voluntários para atuação em circunstâncias de desastres;
“Muitos são os fatores que acarretam desastres, como desabamentos e enchentes, mas é com políticas públicas que conseguiremos combater e evitar que o Brasil registre mais vítimas nas tragédias”, analisa André Figueiredo.