Brasil domina, perde oportunidades e acaba derrotado por Camarões

Mesmo com a derrota, a seleção brasileira termina a Fase de Grupos em 1º do grupo G e vai enfrentar a Coreia do Sul nas oitavas de final.

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Com a classificação garantida por antecipação, Tite mandou a campo um time 100% reserva.

Todos os titulares foram preservados visando o jogo das oitavas de final, que já acontece na próxima segunda-feira (5).

Era a chance dos suplentes mostrarem serviço.

E, em termos de desempenho, eles não decepcionaram, o Brasil teve sempre o controle do jogo.

Com remotíssimas chances de classificação, Camarões jogou como um franco atirador.

Dava espaços, mas também não se negava a fustigar a defesa brasileira.

Ao contrário do goleiro titular Alisson, que praticamente não foi exigido nos jogos contra a Sérvia e a Suíça, Ederson foi exigido em pelo menos quatro vezes ao longo da partida, e fez grandes defesas.

Na frente, destaque para Rodrygo, que, com técnica e velocidade só era parado com faltas, o que gerou uma série de cartões amarelos para os zagueiros camaroneses.

O jogo fluiu mais pelo lado direito, onde Anthony infernizava a vida do lateral Tolo.

Mas, o grande nome do ataque foi Gabriel Martinelli, responsável pelas melhores oportunidades de gol do Brasil.

O jogo de hoje serviu para mostrar como é dura a vida de um centroavante no time brasileiro.

Gabriel Jesus não perdeu nenhuma chance de gol, até porque não teve.

Pedro, que entrou no lugar dele no 2º tempo, também sofreu com a escassez de oportunidades.

A bem da verdade, quem esteve mais próximo de marcar na reta final do jogo foi o volante Bruno Guimarães, que teve pelo menos três chances mas desperdiçou todas.

Até que o imponderável, esse personagem que torna o futebol um jogo pra lá de imprevisível, entrou em campo já no apagar das luzes.

Contra-ataque em velocidade, bola cruzada na área e gol do centroavante Aboubakar: Camarões 1×0.

Uma vitória que só serviu como consolo para a seleção africana, mas que liga um sinal de alerta para a seleção brasileira.

Copa do Mundo é um torneio traiçoeiro, qualquer vacilo pode ser fatal.

Menos mal que o Brasil perdeu quando podia perder, mas a partir das oitavas não há segunda chance: perdeu, volta pra casa.

 

Foto: Lucas Figueiredo/CBF