Cid praticamente descarta aliança entre PDT e PT para a sucessão de Sarto

Apesar de divergir do prefeito de Fortaleza, o senador promete apoiá-lo na reeleição.

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Foto: Agência Senado Federal

O senador Cid Gomes (PDT) parece que está jogando a toalha em relação a possibilidade de reconstrução da aliança PDT/PT, visando à sucessão do prefeito de Fortaleza José Sarto (PDT), ano que vem.

Em entrevista à rádio O Povo/CBN, nesta quarta-feira (29), o senador disse não entender a estratégia de Sarto, em se afastar do governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT). Cid considera ruim que o prefeito defenda o distanciamento entre os partidos, fazendo com que parte da sigla brizolista esteja posicionada na oposição.

Cid acredita que esse posicionamento inviabiliza a retomada da aliança. PDT e PT estiveram juntos nos últimos 16 anos, união que começou no governo do própio Cid. No entanto, o próprio senador ressalva que no âmbito municipal, os dois partidos tinham divergências.

“Isso não aconteceu quando tínhamos um ponto em comum que era apoiar o Governo do Estado. Hoje, essa ala do PDT, liderada pelo ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que o Sarto segue, está muito mais indisposta com o Governo do Estado. Se já não havia apoio do PT municipal ao PDT municipal, agora é muito menos provável”, analisa Cid.

Atualmente, na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), dos 13 deputados filiados ao PDT, apenas três estão na oposição ao governo Elmano. Justamente os que são alinhados com o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, que é quem controla e o Diretório do PDT de Fortaleza. Antônio Henrique, Cláudio Pinho e Queiroz Filho não só votam contra pautas do governo como agora passaram a acompanhar deputados do PL e União Brasil em visitas para denunciar irregularidades em equipamentos do governo estadual. Nesta semana a comitiva visitou o Hodpitsl Regional do Sertão Central.

Apesar de divergir desse posicionamento de parte do PDT, Cid garante que estará ao lado de Sarto, caso ele venha mesmo a disputar a reeleição, em 2024.

“Vou procurar participar, vou procurar dar minhas opiniões, mas eu devo apoiar o candidato do meu partido”, garantiu o senador.