Nesta quinta-feira (2) , o secretário do Desenvolvimento Econômico, Salmito Filho, juntamente com executivos da SPIC Brasil, acompanhou o governador Elmano de Freitas no evento de assinatura de protocolo de intenção para a construção de um complexo solar em Jaguaretama, município situado no Vale do Jaguaribe. Na ocasião, Salmito destacou a determinação do governador de garantir a atração de empresas que podem gerar energia limpa, além de empregos para a população do Vale do Jaguaribe.
“É uma determinação do Governador Elmano o incentivo, o apoio, criando um melhor ambiente de negócio para as empresas que já estão no Ceará e para as empresas que estão se instalando, em especial, na perspectiva das energias renováveis e de combustíveis verdes”, ressaltou o secretário.
Segundo ele, a SPIC é uma empresa que já vai iniciar um investimento muito importante no Ceará, gerando mais de mil empregos diretos.
Ao longo de, pelo menos, 30 anos desse parque solar, serão gerados também empregos tanto na manutenção, quanto na operação desse parque.
“O governador está tendo o cuidado de colocar as escolas profissionalizantes, alinhando-as à formação técnica, mecânica e elétrica para nós aproveitarmos esses investimentos que cada vez mais começam a chegar ao Ceará”, comemorou o secretário.
Sobre o complexo
O Complexo Solar Panati-Sitiá é uma iniciativa da parceria entre os Grupos SPIC Brasil e Canadian Solar, que têm atuação consolidada dentro e fora do país no setor elétrico e especialmente no desenvolvimento e operação de projetos de geração de energia por fontes renováveis.
A SPIC Brasil, por exemplo, que é líder mundial em energia solar, conta com dois complexos solares em fase de obra no Nordeste do Brasil, um em Jaguaretama (Panati) e outro em Brasileira (Marangatu), no Piauí.
O investimento será destinado à instalação de uma nova unidade em Jaguaretama, consolidando o Complexo Panati-Sitiá com oito unidades (6 Panati + 2 Sitia) em uma área de 741,57 hectares. Ao longo da fase de construção dos empreendimentos, serão gerados em torno de 900 postos de trabalho, sendo 300 empregos diretos e 600 terceirizados. Os trabalhadores devem ser recrutados, preferencialmente, por meio do Sistema Público de Emprego – Sine/IDT.
Cada nova unidade deverá produzir com potência total instalada de 25MW e capacidade de geração de energia elétrica anual de 71.827 MW/h. Assim, a capacidade instalada do complexo pode chegar a 292 MW. Isso é suficiente para o abastecimento de cerca de 350 mil residências.