Em luta pelo piso nacional, enfermeiros, técnicos e auxiliares realizam atividades na Praça José de Alencar

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A enfermagem cearense realiza, nesta sexta-feira (10), na Praça José de Alencar, no Centro, atividades de 12h. Os trabalhos foram iniciados às 7h e seguirá até às 19h. A ideia visa sensibilizar a sociedade sobre a importância do piso salarial da categoria.

Enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras lutam pela implantação imediata do piso. Os profissionais reivindicam o desentrave ocasionado por uma suspensão da Lei 14.434/2022, após julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

A lei foi aprovada pelo Congresso Nacional sancionada pelo Presidente da República definindo remuneração mínima de R$ 4.750 para enfermeiros, técnicos R$ 3.325 auxiliares de enfermagem e parteiras, 50%, ou seja, R$ 2.375 mensais.

“No Ceará deliberamos por uma paralisação de 12 horas como advertência aos prefeitos e empresários que lutam para impedir a dignidade dos trabalhadores. Se até o final de março, o presidente Lula não editar a Medida Provisória definindo como será o repasse das fontes de financiamento, a enfermagem poderá decretar greve. Decidiremos, em assembleia, se haverá greve a partir de abril”, disse Marta Brandão, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará (Sindsaúde).

Ao meio-dia, momento da  assembleia, os profissionais deliberaram reforçar o calendário de luta nacional, que tem como atividade uma audiência pública na Câmara Federal, em 14 de março, e fortalecer a manifestação nacional com programação de 28 a 30 de março, em Brasília. A categoria poderá entrar em greve em 10 de abril.