No mês em que se celebra o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna (28 de maio), a Prefeitura de Fortaleza registra uma importante conquista: uma diminuição expressiva do número de óbitos em mulheres gestantes ou em período de pós-parto. No ano de 2021, a Razão de Mortalidade Materna (RMM) foi de 78,9 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. Já em 2022, a RMM foi de 27,1. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2030, a proporção deste dado deve ser de 30, conforme a pactuação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas.
Assim, Fortaleza alcançou, em 2022, a meta estabelecida pela OMS para 2030. O resultado é fruto do trabalho constante nas políticas de saúde da mulher, incluindo a de gestantes e puérperas, visando à melhoria da qualidade e acompanhamento em saúde das pacientes e a redução do número da mortalidade das mesmas.
A assessora técnica em Saúde da Mulher, Léa Dias, explica a importância dessa conquista para Fortaleza. “Tivemos uma redução não somente comparada ao período de pico da pandemia, período em que os óbitos foram em número maior, mas, também, em relação aos anos anteriores – como em 2018 e 2019, quando o RMM foi, respectivamente, 30,8 e 43,4. É algo a ser celebrado, visto que o cálculo para definição da razão é feito a partir da relação entre o número de óbitos maternos, a quantidade de nascidos vivos durante o ano em determinado espaço geográfico, multiplicado por 100 mil gestantes”, detalha.