Lira reeleito com recorde de votos na Câmara; Pacheco derrota Marinho no Senado

Continuidade na direção das duas casas agrada o governo Lula

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Arthur Lira (PP-AL) confirmou o favoritismo e foi reeleito para mais dois anos à frente da Câmara dos deputados. Lira recebeu 464 de um total de 508 votos, votação recorde desde a redemocratização do país. Teve 30 votos a mais que Ibsen Pinheiro (MDB-RS), em 1991, e João Paulo Cunha (PT-SP), em 2003, ambos eleitos com 434 votos em primeiro turno.

A concorrência a Lira foi praticamente simbólica. Chico Alencar (PSOL-RJ) teve 21 votos e Marcel van Hattem (Novo-RS), 19.

Vitória, portanto, contundente e previsível. O arco de alianças do alagoano envolveu tanto o PL de Bolsonaro quanto o PT de Lula. Tinha como dar errado?

NO SENADO DEU PACHECO

Há uma semana, a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) parecia certa. Deixou de ser quando o bolsonarismo resolveu dar musculatura à candidatura do ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN).

Virou lulismo versus bolosonarismo. Até Michele Bolsonaro apareceu em Plenário para cabalar votos. Não foi o suficiente. O Planalto trabalhou também na articulação e Pacheco conseguiu uma vitória menor do que a projetada anteriormente, mas ainda assim tranquila: 49×32.

O senador cearense Eduardo Girão (Podemos), que se propõs como uma terceira via, conforme previsto deixou a disputa em favor de Marinho.