Morreu, em Brasília, o jornalista Wilson Ibiapina, 80 anos. Ele era cearense de Ibiapina, onde nasceu em 1043. Começou cedo no jornalismo, com apenas 14 anos, como repórter amador em um jornal de Fortaleza.
Aos 19, trabalhou na primeira TV do Ceará. Foi repórter também dos Diários Associados, antes de ir para o Rio de Janeiro, em 1968, onde trabalhou no jornal Correio da Manhã e na Rádio Tupi. Em 1970, foi para Brasília, onde conheceu Paulo Mário Mansur, diretor de Jornalismo da Globo de São Paulo, enviado à Capital Federal para montar a Globo Brasília. Convidado a fazer parte da nova equipe, tornou-se o primeiro repórter da sucursal, então sob a direção de Edison Lobão. Participou de grandes coberturas, como o enterro do ex-presidente Juscelino Kubitschek. Dirigiu também por muitos anos a sucursal do Sistema Verdes Mares, na Capital Federal.
Wilson Ibiapina era casado com a também jornalista Edilma Ibiapina, com quem teve dois filhos. Ele estava internado há creca de 20 dias. O jornalista morreu no início desta noite, por falência múltipla de órgãos. O enterro deverá acontecer na tarde desta quarta-feira (10), em Brasília. A família ainda não confirmou os detalhes.