Começa neste domingo o evento que atrai a maior audiência do planeta. A Copa do Mundo é um espetáculo inigualável, pelo simples fato de reunir a maior parte dos principais craques do esporte mais arrebatador que existe. O futebol é popular em todos os continentes. A final de uma Copa do Mundo é vista na TV, em média, por mais de 1 bilhão de pessoas. Desta vez, não será diferente, mesmo a disputa acontecendo num país distante e sem tradição nesse esporte. O Catar, do tamanho de uma cidade, porém rico o suficiente para proporcionar o ambiente mais luxuoso jamais visto na história do torneio, que se aproxima dos cem anos. Todos os estádios estão concentrados em Doha e cidades-satélite, próximos o suficiente para que um mesmo torcedor consiga estar presente em até três jogos num mesmo dia, em estádios diferentes.
Estádios, aliás, perfeitos, novos em folha, e alguns deles dispondo até de camarotes-suítes. Ou seja, você pode se hospedar no próprio local do jogo e ver o jogo do seu quarto. Com tanto requinte, será uma copa restrita aos que podem despender cerca de 75 de reais em um prosaico copo de cerveja de 500ml. O mochileiro, figura tradicional nas copas, não conseguirá sequer entrar no país. E mesmo os endinheirados sofrerão as restrições comuns em um estado regido por regras de comportamento bastante rígidas para os padrões ocidentais. De qualquer forma, quem puder ir viverá uma experiência inesquecível.
Será uma copa diferente também no aspecto técnico. Em vez de junho/julho, como é o habitual, o torneio será disputado no final do ano, quando a temperatura fica mais amena – o padrão árabe, frise-se – na casa dos 40 graus. Nenhum problema, já que os estádios são climatizados. A vantagem é que a maior parte dos jogadores envolvidos atuam em clubes europeus e por isso estão praticamente em início de temporada. E com os craques ‘voando’, há grande chance de termos jogos técnicos e com muita intensidade.
O Brasil não é o principal favorito, mas está entre eles. A seleção de Tite tem Neymar em grande forma, alguns grandes jogadores com experiência e uma penca de jovens atacantes que estão brilhando em seus clubes. Outras seleções favoritas, como França, Alemanha, Espanha, Inglaterra e a nossa grande rival Argentina, também chegam confiantes. Correndo por fora, Portugal, Holanda e Bélgica. É um torneio de tiro curto, apenas 7 jogos para se chegar ao título. Muitas vezes o campeão não é nem o melhor, mas o que erra menos. Torçamos!