Foto: Junior Pio
Deputados do PDT na Assembleia Legislativa estão diante de uma situação complexa envolvendo a renovação de lideranças e os rumos políticos do partido. Após as divergências surgidas na eleição de 2022, que ainda ecoam, a disputa agora se concentra na liderança da bancada.
O embate divide-se entre dois grupos distintos. Um composto por quatro parlamentares que se posicionam como oposição ao governo Elmano de Freitas (PT), enquanto o outro agrupa nove deputados que integram a base de apoio na Casa.
O impasse reside no fato de que o grupo majoritário de nove deputados, embora não tenha intenção de permanecer no partido, detém maioria para indicar Guilherme Landim para continuar na liderança partidária. Por outro lado, o grupo de oposição, alinhado à direção partidária local, não possui maioria na bancada para fazer suas indicações.
Segundo o Regimento Interno da Assembleia Legislativa, a indicação das bancadas cabe aos próprios deputados estaduais. No entanto, as diretrizes internas do PDT estabelecem a necessidade de um acordo entre a direção partidária e a bancada.
Apesar das tentativas anteriores, não houve sucesso em alcançar um consenso. O grupo majoritário voltou a indicar Guilherme Landim para a liderança, enquanto uma nova rodada de negociações está marcada para a próxima sexta-feira, dia 23.
A perspectiva de consenso parece cada vez mais distante, com ambos os lados buscando utilizar a questão como barganha política. Há entre os próprios deputados a crença de que o impasse poderá ser levado aos tribunais.