Produtores do APL de calçados do Cariri participarão de missão internacional na Colômbia visando exportações

O trabalho feito com o polo calçadista vem sendo intensificado desde o ano passado, por meio do programa Impulsiona Ceará.

Compartilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp

Fabricantes que fazem parte do Arranjo Produtivo Local (APL) de calçados do Cariri devem participar de uma missão internacional na Colômbia, no próximo mês de junho. A iniciativa foi lançada depois de consultorias oferecidas pelo programa Impulsiona Ceará fortalecerem o potencial das exportações do setor.

Ao todo, 12 empresas sediadas na Região do Cariri se inscreveram para o evento, organizado pelo programa Brazilian Footwear de incentivo às exportações de calçados brasileiros, desenvolvido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

O diretor-presidente do Instituto Centec, Acrísio Sena, pontuou a importância do Impulsiona Ceará para as vocações de cada região.

“Ninguém melhor que os produtores para saber as reais necessidades e desafios de cada APL. O Impulsiona Ceará tem esse objetivo de trabalhar ouvindo o produtor, para propor soluções”, afirmou.

A gerente de Desenvolvimento Regional e Municipal da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Darcyla Lima, ressaltou que o trabalho feito com o polo calçadista vem sendo intensificado desde o ano passado, por meio do Impulsiona Ceará.

“O programa tem como objetivo levar inovação às cadeias produtivas do interior do Estado. Essa oportunidade de expor produtos fora do país e ter contato direto com possíveis compradores é um passo importante para alavancar as exportações e pode ser um divisor de águas para o polo calçadista”, disse Darcyla Lima.

Fotos: Divulgação

A técnica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Luana Bandeira, afirma que algumas empresas da região já exportam seus produtos, mas com as consultorias oferecidas pelo programa, o número de firmas interessadas no evento passou de duas para 12.

“Foi feita uma pesquisa nas empresas para identificar os pontos que poderiam ser abordados em uma consultoria. A necessidade de um trabalho voltado para exportações ficou claro e foram iniciadas análises do mercado-alvo, nivelamentos entre os produtores e adequações dos produtos”, afirmou Luana Bandeira.