Setor imobiliário cearense segue otimista e calcula R$ 5 bilhões em VGV no ano

Um indicativo é a boa procura pela segunda moradia, que tem atraído famílias que querem apreciar o bem-estar, o conforto e até mesmo a natureza

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O setor imobiliário do Ceará está com boa expectativa para 2023. O mercado de imóveis no Estado registrou R$ 4,3 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV) no ano passado, contra R$ 2,8 bilhões em 2021.

Para 2023, a expectativa é que o montante se aproxime de R$ 5 bilhões. Os dados são do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE).

“Os consumidores estão mais otimistas com o início do ano. Há uma oferta significativa de imóveis, incluindo a segunda moradia”, destaca o sócio-proprietário da Brasterra, Luís Nunes.

Para ele, o cenário continua favorável às vendas, contribuindo com a economia, gerando emprego e renda.

 

“O mercado segue impulsionado pela estabilidade dos preços nos materiais de construção e pela melhora da economia do Brasil. Isso gera confiança para o consumidor”, avalia o empresário.

Nunes destaca que, com relação a segunda moradia,  o empreendimento é muito buscado por famílias que querem apreciar o bem-estar, o conforto e até mesmo a natureza.

“A prova mais vívida são os empreendimentos em Guaramiranga. Muita gente optou durante a pandemia por adquirir ou alugar casas. Há uma parcela que levou em conta a questão do home office, mas também o contato com a natureza”, argumenta.

O resultado para a região, segundo Luís Nunes, foi a valorização expressiva dos imóveis.

 

“Esse movimento possibilita aos proprietários o uso e a opção do aluguel, tendo assim uma ótima rentabilidade sobre o valor investido”, destaca o sócio-diretor da Brasterra.