
Quando iniciei minha trajetória no mundo dos negócios, sabia que seria um caminho desafiador, mas não imaginei o quanto precisaria evoluir para alcançar o sucesso. O empreendedorismo é um jogo constante de aprendizado e adaptação. Na verdade, foram moldados na prática da consultoria, vivenciando de perto a rotina de inúmeras empresas, dos mais diversos tamanhos e setores. Foi nessa experiência rica e dinâmica, enfrentando desafios concretos e contextos variados, que compreendi o que realmente faz a diferença no universo corporativo.
A primeira fase do empreendedorismo é a do empreendedor amador, quando nos vemos cheios de entusiasmo, mas sem a experiência necessária para lidar com a complexidade da gestão. A realidade é que, para ter sucesso, precisamos separar nossa identidade pessoal da gestão do negócio. O ensinamento de que “sua empresa não é você” é crucial para evolução empresarial, e a tomada de decisões mais estratégicas.
O próximo passo é a transformação em gestor operacional. Aqui, a gestão de processos, equipes e recursos se torna essencial. Eu mesmo enfrentei a pressão de lidar com os detalhes operacionais, enquanto buscava garantir a qualidade do produto ou serviço oferecido. Aprendi da maneira mais difícil que uma operação eficiente é a base para a sustentabilidade de qualquer negócio.
À medida que o negócio cresce, é necessário pensar além da operação diária e passar a atuar como gestor estratégico. A visão estratégica exige não apenas a busca por novos mercados, mas também a capacidade de antecipar tendências e gerir riscos. Essa fase é uma verdadeira divisão de águas, pois percebo que o sucesso a longo prazo depende de uma visão clara sobre o futuro do negócio e da capacidade de se adaptar às mudanças do mercado.
A última etapa é a do gestor inovador, que vai além de gerenciar a operação e pensar estrategicamente. Aqui, o objetivo é transformar o negócio, adaptando-se às novas demandas do mercado e inovando sempre. Inovar não significa apenas criar novos produtos, mas também repensar a forma como a empresa se relaciona com seus clientes e colaboradores. Essa jornada me ensinou que, para ser bem-sucedido, é preciso ser “egoísta”, focando no sucesso do negócio, mas com uma visão estratégica de longo prazo.
Esses e outros aprendizados estão reunidos em meu livro Gestão Empresarial na Prática: Como Liderar e Evoluir no Jogo do Empreender, no qual compartilho as lições essenciais para quem deseja liderar e crescer no mundo dos negócios de maneira sustentável e inovadora.