Fotos: José Wagner/Vice-Governadoria
O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) deu um importante passo no combate à violência política de gênero. Nesta terça-feira (23), foi criado um comitê intersetorial com o objetivo de monitorar e garantir o cumprimento das cotas de candidaturas femininas nas eleições de 2024. A iniciativa visa engajar partidos políticos, população e agentes públicos em ações que promovam a participação das mulheres em cargos eletivos, evitando situações discriminatórias.
Durante o evento de lançamento, 13 partidos políticos (MDB, NOVO, PCB, PCdoB, PDT, PRD, PSD, PSDB, PSOL, PT, PV, REPUBLICANOS, e UNIÃO BRASIL, ) firmaram um compromisso com o TRE-CE para fortalecer serviços de apoio às mulheres candidatas. Esse pacto busca tanto prevenir a violência política de gênero quanto oferecer suporte às vítimas.
O comitê conta com a colaboração de diversas entidades, incluindo a Secretaria das Mulheres, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, o Ministério Público do Ceará, a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Ceará (OAB-CE). Juntos, esses órgãos irão promover ações educativas e fiscalizar possíveis episódios de violência nos municípios cearenses.
A vice-governadora Jade Romero, idealizadora da iniciativa, destacou a importância de assegurar igualdade de gênero nas eleições.
“A violência política de gênero não pode ser relativizada. Nosso papel é prevenir esse tipo de violência, reunindo todos os poderes em um esforço conjunto”, afirmou.
O presidente do TRE-CE, desembargador Raimundo Nonato, reforçou a postura firme do tribunal contra fraudes relacionadas às cotas de gênero.
“Seremos inflexíveis no combate a qualquer tentativa de fraude”, declarou.
A criação deste comitê é um marco na luta pela equidade de gênero na política cearense, demonstrando o compromisso do TRE-CE e dos partidos com a promoção de um ambiente eleitoral mais justo e seguro para todas as mulheres.