Cearenses se dividem na votação da taxação sobre fortunas: veja o placar

Proposta de alíquotas para patrimônios acima de R$ 10 milhões gera controvérsia e coloca bancada do Ceará em posições opostas.
Plenário da Câmara

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Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados concluiu nesta quinta-feira (31) a votação da segunda fase da regulamentação da Reforma Tributária, abordando um ponto central e amplamente discutido: a proposta de taxação de grandes fortunas. Após intensos debates, a medida foi rejeitada, com divergências marcantes entre os parlamentares, incluindo a bancada cearense, que se mostrou dividida.

 

Proposta e Rejeição

A proposta de taxar grandes patrimônios previa alíquotas diferenciadas, escalonadas conforme o valor da fortuna: 0,5% para patrimônios entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões; 1% para valores entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões; e 1,5% para fortunas acima de R$ 80 milhões. No entanto, a maioria dos deputados optou pela rejeição, refletindo uma preocupação com os possíveis impactos econômicos e sociais da medida.

 

A Votação dos Cearenses

A favor:

  1. André Figueiredo (PDT)
  2. Eduardo Bismarck (PDT)
  3. Idilvan Alencar (PDT)
  4. José Airton (PT)
  5. José Guimarães (PT)
  6. Luizianne Lins (PT)
  7. Mauro Benevides Filho (PDT)
  8. Robério Monteiro (PDT)

Contra:

  1. Danilo Forte (UB)
  2. Dayany Bittencourt (UB)
  3. Eunício Oliveira (MDB)
  4. Fernanda Pessoa (UB)
  5. Luiz Gastão (PSD)
  6. Tadeu Oliveira (PL)
  7. Dr. Jaziel (PL)
  8. Dra. Mayra Pinheiro (PL)

Não participaram da votação:

  1. AJ Albuquerque (PP)
  2. Matheus Noronha (PL)
  3. Moses Rodrigues (UB)
  4. Yury do Paredão (MDB)
  5. Célio Studart (PSD)
  6. Domingos Neto (PSD)

 

Posições Divergentes e Impactos na Reforma Tributária

A proposta de taxação sobre grandes fortunas continua sendo um tema que divide opiniões, especialmente entre os parlamentares do Nordeste, região onde as desigualdades econômicas são frequentemente apontadas como argumento para a adoção de medidas redistributivas. A rejeição da proposta deixa em aberto a questão de como equilibrar a carga tributária no Brasil, que enfrenta desafios no financiamento de políticas públicas e investimentos.