Foto: Ascom/Fiec
A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) posicionou-se de maneira enfática quanto à necessidade urgente de uma redução nas taxas de juros no Brasil. Em nota oficial, a entidade destacou a realidade enfrentada pelas empresas brasileiras, especialmente do setor industrial, diante de um crédito caro e escasso, prejudicando diretamente sua competitividade.
A FIEC aponta que o elevado patamar da taxa básica de juros (SELIC) é o principal fator responsável pelos altos custos do crédito no país. De acordo com a Federação, o Brasil detém uma das maiores taxas de juros reais do mundo, o que gera impactos negativos significativos, particularmente no setor industrial, que lida com longas cadeias produtivas.
“A atual política monetária eleva o custo do crédito para as empresas e contribui para o desequilíbrio das contas públicas, prejudicando, assim, o crescimento econômico”, afirma a nota.
A entidade enfatiza que a manutenção dessa política monetária, com uma taxa SELIC elevada, não é sustentável tanto do ponto de vista econômico quanto político. Além de travar o desenvolvimento das empresas, as altas taxas de juros impactam as finanças públicas, agravando as despesas financeiras do governo.
Em sua posição, a FIEC defende uma queda gradual e imediata da taxa SELIC, destacando que não há condições para manter o patamar atual de 10,5%, tampouco elevar essa taxa nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (COPOM), agendada para os dias 17 e 18 de setembro. Para a Federação, a redução da taxa deve começar o quanto antes para evitar maiores danos ao crescimento econômico do país.
Assim, a FIEC reafirma seu compromisso com o desenvolvimento industrial do Ceará e do Brasil, ressaltando que a queda das taxas de juros é um passo essencial para fortalecer a competitividade e impulsionar o crescimento econômico.