Foto: Reprodução de Redes Sociais
O Ministério das Mulheres emitiu um forte repúdio à atitude chocante dos estudantes de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) em São Paulo, que durante um jogo de vôlei feminino, ficaram nus e tocaram em seus órgãos genitais. Em uma declaração nas redes sociais, o ministério enfatizou que tais comportamentos não podem ser tolerados e devem ser combatidos legalmente.
O ministério ressaltou a importância de romper com uma cultura misógina que persiste há séculos, destacando a necessidade de combater todas as formas de violência de gênero. Em parceria com o Ministério da Educação, comprometeram-se a garantir que as universidades sejam espaços seguros e livres de violência para as estudantes.
Também nas tedes sociais, o ministro Camilo Santana, da Educação, disse que o episódio é inaceitável.
“É inadmissível que fituros médicos ajam com tamanho desrespeito às mulheres e a covilidade”, escreveu Camilo.
Vídeos e fotos desses incidentes vergonhosos se espalharam nas redes sociais, mostrando os estudantes de medicina agindo de maneira inadequada enquanto as mulheres jogavam vôlei. O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, condenou a ação, mas explicou que a atuação legal depende da polícia estadual, pois se trata de um crime entre particulares.
O Centro Universitário São Camilo, onde o evento ocorreu, afirmou que as alunas de Medicina participaram do evento, mas não relataram importunação sexual naquele momento. No entanto, eles manifestaram solidariedade e repúdio a qualquer ato que atente contra as mulheres e a dignidade humana.
A Associação Atlética Acadêmica José Douglas Dallora da Unisa também se distanciou dos atos, afirmando que as imagens não representam seus princípios e valores, incentivando o respeito, a inclusão e a igualdade.
O Centro Acadêmico Rubens Monteiro de Arruda (Carma) da Faculdade de Medicina Santo Amaro repudiou veementemente as atitudes e expressou que não representam a universidade.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) se pronunciou, condenando veementemente a objetificação das mulheres e exigindo a responsabilização criminal dos envolvidos. Eles reiteraram a necessidade de combater a cultura machista nas universidades e na sociedade em geral.
Com informações da Agência Brasil