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O deputado federal e economista Mauro Benevides Filho (PDT-CE) voltou a defender mudanças na condução da política monetária brasileira e questionar a autonomia do Banco Central. Para ele, a independência da instituição não trouxe os benefícios esperados e precisa ser revista.
O parlamentar aponta que, mesmo com a autonomia, a taxa de juros segue elevada, dificultando o crescimento econômico e impactando diretamente o custo da dívida pública.
“O modelo atual não trouxe os resultados prometidos. O Banco Central continua com uma taxa de juros elevada, que compromete o crescimento do país e mantém um custo desnecessário para a dívida pública”, afirmou Benevides Filho.
O debate sobre o tema se intensificou após críticas do presidente Lula e de outros integrantes do governo à postura do Banco Central em relação à política de juros. Para Mauro Filho, a política monetária deve estar mais alinhada com os objetivos de desenvolvimento econômico, permitindo que o governo tenha maior influência sobre as decisões da autoridade monetária.
A defesa da autonomia do Banco Central se baseia no argumento de que ela reduz interferências políticas, proporcionando maior estabilidade de longo prazo para a economia. No entanto, opositores da atual estrutura consideram que a falta de alinhamento com as diretrizes econômicas do governo pode dificultar a adoção de políticas voltadas ao crescimento e à geração de empregos.
Com a proximidade de 2025, o embate sobre o papel do Banco Central na condução da economia deve seguir como um dos principais temas do debate político e econômico no país.
Abaixo, a fala do deputado Mauro Filho:
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