Aldigueri defende atuação de Elmano na segurança e cobra pacto nacional: “Não é só problema do governador”

Para o presidente da Alece, enfrentamento à criminalidade exige união entre poderes e esferas da federação.
Romeu Aldigueri

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Foto: Reprodução/Vídeo

Em resposta às críticas da oposição, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Romeu Aldigueri (PDT), saiu em defesa das ações do governador Elmano de Freitas (PT) no combate à violência e cobrou a responsabilidade conjunta dos demais poderes e esferas da federação. Em entrevista no Comitê de Imprensa da Alece, o parlamentar destacou o reforço orçamentário na segurança pública estadual e criticou a lentidão do sistema de Justiça.

“São R$ 160 milhões que o governador colocou a mais no orçamento para a segurança. Só neste mês de maio, serão R$ 35 milhões pagos agora no dia 1º de junho, já no salário de maio. E o melhor: do soldado ao coronel, é a mesma gratificação, mostrando isonomia”, ressaltou Aldigueri.

Segundo ele, o Ceará tem apresentado resultados concretos no enfrentamento à criminalidade, especialmente nos crimes relacionados a roubo e furto de celulares.

“O problema do meu celular, como o pessoal chama, diminuiu em 30 mil casos. Foram 6 mil a menos diretamente e outros 24 mil casos evitados. Isso é trabalho, é operação, é investimento”, disse.

Para Aldigueri, a atuação do Governo do Estado tem sido constante e direta.

“Nós temos um governador que toda semana fala de segurança pública, comanda pessoalmente operações, compra fardamento, viaturas, armamentos. Nunca se prendeu tanto no Ceará”, pontuou.

Apesar disso, o presidente da Assembleia reforçou que o problema da violência ultrapassa os limites do estado e exige uma resposta nacional.

“Não é possível a Polícia Militar prender todo dia o mesmo criminoso. Precisamos endurecer as leis federais. A segurança pública não é só do governador. É também do Congresso Nacional, do Judiciário, do Ministério Público. Todos nós temos que fazer nossa parte”, afirmou.

Aldigueri defendeu a construção de um grande pacto nacional de segurança pública.

“Essa peste não pode cair só no poder executivo. O Judiciário precisa operar melhor com leis mais rígidas. O Ministério Público tem que ser mais ágil. A solução passa por todos: Judiciário Nacional, Ministério Público Nacional e principalmente pelo Congresso”, concluiu.