Foto: Junior Pio
“A extrema direita fascista tem um modus operandi de desrespeito às instituições e à democracia. Isso vem desde a época da ditadura militar. Basta lembrar do atentado à bomba no Riocentro, no Rio de Janeiro. E novamente, o Brasil assiste perplexo a mais um atentado terrorista patrocinado por seguidores do bolsonarismo. E isso mostra que o debate sobre uma possível anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 é inaceitável”, afirmou o líder da bancada governista na Assembleia Legislativa, deputado estadual De Assis Diniz (PT), em pronunciamento realizado na manhã desta quinta (14).
Ele fez referência às explosões ocorridas na noite de quarta (13), uma em frente ao STF e outra no Anexo IV, próximo à Câmara dos Deputados. A PF confirmou a identidade do homem autor do atentado. Era o chaveiro Francisco Vanderlei Luís, que já tentou ser vereador pelo PL em Rio do Sul-SC, na eleição de 2020. Ele já fazia uso dos seus perfis para ameaçar autoridades. Vanderlei chegou a se aproximar do prédio do STF, tentou entrar, mas ativou os artefatos explosivos que estavam no corpo dele e morreu.
Para ratificar sua fala, De Assis lembrou que a Polícia Federal conseguiu recuperar arquivos deletados dos aparelhos eletrônicos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os arquivos mostram que aliados do ex-presidente Bolsonaro (PL) monitoraram detalhadamente a rotina e o armamento dos responsáveis pela segurança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
“Quem faz este tipo de espionagem ilegal está disposto a dar um golpe a qualquer custo, inclusive usando a violência para atingir seus objetivos. Devem ser punidos com todo o rigor da lei”, finalizou o petista.