O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, participou da audiência pública desta sexta-feira (26), na Assembleia Legislativa, sobre a produção de Hidrogênio Verde (H2V) no Ceará.
Ricardo aproveitou a presença de autoridades políticas, de governo e da sociedade civil para reforçar a importância do tema, que pode fazer a exonomia do Ceará dar um salto qualitativo.
“O nosso Estado é o melhor lugar do planeta para a produção de Hidrogênio Verde”, disse.
Em pouco mais de quarenta minutos, ele citou números que justificam a aposta no novo tipo de combustível.
“Em 1850, o mundo emitia 197 milhões de toneladas de Dióxido de Carbono (CO2). Em 2020, essa quantidade superou 34 bilhões de toneladas”, comparou.
Ricardo Cavalcante citou ainda a articulação feita pela FIEC junto ao Governo do Estado do Ceará, Universidade Federal do Ceará e Complexo do Pecém para a instalação do HUB de Hidrogênio Verde no Estado.
“O Ceará tem hoje 30 memorandos de Hidrogênio Verde, dos quais, seis foram assinados já no governo Elmano de Freitas. Com isso, acredito que o Ceará e o Nordeste podem ser os grandes fomentadores de descarbonização do planeta”, disse.
Por fim, o presidente da FIEC lembrou que o pioneirismo do Ceará em relação ao H2V foi importante, mas é fundamental que continue avançando, pois muitos outros estados brasileiros acordaram e também estão se mexendo. Temos que aproveitar o nosso potencial.
“13% do território do Ceará é desertificado. O que plantar nessa grande área inóspita, não vai dar nada. Mas, falando no popular, se usar toda essa área pra “plantar” placa solar, vai dar muito, muito dinheiro”, completou o entusiasmado líder empresarial, arrancando aplausos do Plenário 13 de Maio lotado.
